domingo, 6 de novembro de 2011

Ateliê de artes com picassinhos, 1º ciclo e... Mário Cesariny!

O enquadramento do país onde viveu Mário Cesariny: Portugal
Vamos procurar no planisfério onde fica Portugal e vamos conhecer a bandeira do nosso país!

Enquanto um grupo interpretava algumas obras de arte de Cesariny numa das salas do 1º ciclo...

... outros pintavam a bandeira de Portugal!


As obras de arte interpretadas...






A sala dos picassinhos e o 1º. Ciclo promoveram mais um encontro e partilha de experiências no Ateliê de Artes. Desta vez, para interpretar as obras de Mário Cesariny, uma vez que a vida e obra deste pintor foi já explorada aquando da visita à Fundação Cupertino de Miranda. Depois da experiência adquirida com Pablo Picasso, já estão agora mais confiantes e mais observadores na visualização das obras artísticas e já são capazes de manifestar opiniões e ser críticos em relação aos grandes vultos da arte. As experiências pessoais e sociais de cada um, a imaginação e a criatividade fizeram-nos olhar, observar, reagir e manifestar...

Quadro 1
Beatriz Cortez: acho que ele queria que todas as pessoas gostassem deste quadro, porque é bonito;
Joana: vejo uma senhora com um peixe na cabeça; o Cesariny gostava de fazer coisas esquisitas;
Gabriel: uma senhora tem cabeça de flor, no meio parece pólen e depois por fora tem branco nas pétalas;
Filipa: ele fez cabeças de peixe e flor, porque gostava de animais e flores;
Diogo Roriz: uma senhora tem um sol na cabeça e a outra um peixe; o sol brilha e o peixe sabe nadar;
Sofia Cruz: o sol a brilhar deve ser a namorada dele;
Maria: a senhora com cabeça de peixe é porque ela queria transformar-se numa nadadora salvadora;
Carolina: acho que ele gostava do sol;
Quando questionados sobre a intencionalidade do pintor:
Helena: queria ensinar que devemos tratar bem as plantas e os animais.

Quadro 2
Diogo Almeida: tem a cabeça com picos, tem dois pés, duas mãos, uma camisola azul e um vestido amarelo;
Diogo Roriz: tem uma cabeça estrela, o sol;
Maria: tem umas mãos com a flauta para tocar; ela está a treinar para um espetáculo;
Sofia Cruz: ela gostava muito do sol;
Margarida: a menina está a limpar a parede, porque está tudo sujo;
Beatriz Melo: ela está a pintar;
Leonor: ela está a soprar uma vela;
Gabriel: ela tem um pau de flor na mão, ela deve ter tirado as pétalas e guardou;
Samuel: ela está na sala, porque tem uma televisão, um tambor a segurar a televisão e um quadro;
Quando questionados sobre o estado de espírito da menina:
Filipa: ela está contente, porque devia fazer anos.

Quadro 3
Rúben: parece um bicho;
Vasco: parece um elefante e tem tromba;
Leonor: parece uma cabra; ele devia gostar de cabras;
Maria: parece um cavalo;
Sofia Cruz: parece um pónei;
Carolina: parece um bode, mas ele achava que ficava melhor colorido;
Diogo Roriz: é uma cabra a ser montada por uma pessoa; era uma pessoa a andar em cima da cabra, porque tem um fio para a pessoa se agarrar, ela está do outro lado (esquerdo, apontou ele com o dedo) mas não o vemos.

Quadro 4
Diogo Almeida: transformou-se numa teia de aranha, ela gosta de pintar com cores e com o preto fazer teias de aranha, porque gosta de aranhas e teias;
Sofia Cruz: ele fez com tinta chinesa;
Diogo Roriz: é o desenho de um incêndio, vê-se a arder;
Carolina: ele se calhar fez a parte preta com uma escova, como nós às vezes fazemos;
Foi-lhes explicado que a técnica que Mário Cesariny usou nesta obra, já foi experimentada por eles várias vezes, a técnica do sopro.
Maria Henrique: parece que ele queria brincar com as cores;
Sofia Fernandes: ele usou tintas novas e queria ver se pintavam bem;
Catarina: ele gostava de pintar com o preto;
Margarida: ele queria fazer flores;
Beatriz Cortez: ele gostava de aranhas.

Experimentem promover um momento como o nosso em FAMÍLIA!

2 comentários:

  1. Realmente, as interpretações das crianças são genuínas e muito inspiradas :)

    O ateliê de artes é um projecto muito giro e tem conseguido atingir os seus objectivos.

    A Sofia andava tão entusiasmada com o Picasso, que fomos ver algumas obras dele quando fomos de férias. E, iremos promover mais momentos destes mas bem mais pertinho.

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  2. Olá Annabelle,
    Na realidade as crianças conseguem visualizar e imaginar coisas onde, nós adultos, e a partida não viamos! É a imaginação e a criatividade à flor da pele... e é esta criatividade que queremos trabalhar de forma a potenciar novas e brilhantes aprendizagens. O grupo está muito motivado e capaz "crescer com arte" e agora acrescento, e na arte! Obrigada pelo elogio, pois é muito bom sentir este feed-back dos papás...
    Bjs
    Paula

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